sábado, 21 de agosto de 2010

A Vida é Bela (1997)

O que um pai não faz para evitar o sofrimento de um filho, o que um home não faz para conquistar uma mulher e como podemos encarar a vida quando ela tenta nos apresentar uma das muitas dificuldades que temos de enfrentar no decorrer da mesma, estas são algumas das abordagens de “A Vida é Bela”.


“A Vida é Bela” conta-nos a história de um garçom judeu, Guido Orefice (Roberto Benigni), que se apaixona por uma bela professora, Dora (Nicoletta Braschi- esposa do diretor), tentando conquistá-la das maneiras mais inimagináveis. Ela abandona o seu noivo rico e segue o coração, casando com Guido. Anos mais tarde, em plena Segunda Guerra Mundial, Guido, Dora, seu filho e o seu tio são levados para um campo de concentração devido à sua origem. Guido é um homem capaz de tornar a vida mais bela graças à sua imaginação e à poesia com que envolve as suas ações. Por meio da imaginação e da fantasia, transformar os horrores da rotina de um campo de concentração nazista em regras de uma gincana, pelo menos aos olhos do filho de seis anos.

Como declarou o Cineasta e Ator Roberto Benigni - "O riso nos salva. Ver o outro lado das coisas, o lado surrealista e divertido, ajuda quem não quer ser pisado e esmigalhado como um graveto, ajuda a resistir à noite, mesmo que longa, longuíssima." Esta frase resume o singelo propósito por trás da história de "A Vida é Bela".

O filme conquistou crítica e público com seu espírito leve, porém crítico, e a coragem de fazer uma comédia para falar do que foi o maior drama do século 20: o Holocausto. Um filme de referência sobre o Holocausto. Se a narrativa é o modo próprio de quem conta uma história, em “A Vida é Bela” tantas são as imagens, as metáforas, as analogias que mais correto seria falar de pura poesia. Da ótima trilha sonora, aos cenários passando, sobretudo pelo próprio argumento este filme é uma obra inesquecível de humor com o mais tenebroso enquadramento. “A Vida é Bela” é um filme que não pode deixar de ser visto pelos amantes de cinema porque não há muitos filmes de humor tão puro, tão subtil e tão belo.

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