terça-feira, 31 de agosto de 2010

Alta Freqüencia (2000)

Este filme de produção relativamente modesta me trouxe lembranças da série de TV “Túnel do Tempo” que eu adorava assistir quando era pequeno, e levante a mão os quarentões que não viram também. A natural do ser humano empolgar e se emocionar com histórias sobre viagens no tempo ( Quem não curtiu a trilogia - De Volta para o Futuro). “Alta Freqüência”, não foge a regra e tem o poder de cativar o espectador, e para desfrutar melhor esta brincadeira, é melhor não questionar seu ponto de partida e aceita-lo como um thriller, como filme de suspense, que sabe mexer com a emoção. Assim, o primeiro grande pré-requisito para curtir “Alta Freqüência” em toda a sua essência é: liberte-se do racional; embarque no emocional.


1999. Numa noite rara de tempestade solar, o jovem policial John Sullivan (Caviezel) encontra o aparelho de radioamador de seu falecido pai (Quaid). Ao colocar o aparelho para funcionar, John é contatado por Frank, um radioamador que, pelas conversas, parece estar vivendo no ano de 1969. O mais incrível acontece quando john percebe que aquele Frank é Frank Sullivan, seu pai. Atônito e emocionado, John tenta mudar o passado, avisando seu pai sobre o incidente que o matou. Mas ao burlar as leis da lógica, John muda outros fatos da história. Um deles é a morte de um homicida, que não acontece, deixando-o vivo para fazer mais vítimas. Agora, pai e filho correm contra o tempo para impedir um maníaco de continuar sua carreira de assassinatos.

Alta Freqüência” é o terceiro longa-metragem para cinema do competente diretor Gregory Hoblit. Após dirigir seriados policiais de TV, Hoblit iniciou uma carreira muito elogiada na tela grande, emplacando dois grandes sucessos em seqüência: “As Duas Faces de um Crime”(com Richard Gere e que revelou Edward Norton) e o excelente “Possuídos” (com Denzel Washington).

O filme é sem dúvida uma idéia intrigante, misturando ação, aventura, policial, romance e ficção científica. A parte final e bastante exagerada e nos tenta fazer acreditar em coisas altamente improváveis, mas nesta altura já estamos tão envolvidos na trama que tudo é aceitável. “Alta Freqüência” é um filme que agrada e emociona.

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