sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Em junho também é a vez de Lanterna Verde

Em 17 de junho é a vez de o “Lanterna Verde”, estrelado por Ryan Reynolds, como o piloto de teste Hal Jordan a quem é dado um anel por um alienígena moribundo e que se torna um membro da Tropa dos Lanternas Verdes.

O filme é dirigido por Martin Campbell que adapta para o cinema a história das origens do herói da DC Comics

Blake Lively é a garota dos seus sonhos, mas ele vai ter que enfrentar Mark Strong (como Sinestro, inimigo do Lanterna Verde), Peter Sarsgaard (o vilão Hector Hammond).

“Lanterna Verde” chega aos cinemas em 3D e 2D no dia 17 de junho de 2011, nos Estados Unidos (ainda não há uma data de estreia para o Brasil).

X-Men: First Class em 3 de junho de 2011 nos Estados Unidos

Para Junho esta previsto o lançamento da “ X - Men: First Class”. Com direção de Matthew Vaughn do excelente “Kick Ass - Quebrando Tudo”, e roteiro de Jane Goldman o filme pretende nos levar de volta às origens do X-Men - como sugere o título.


De acordo com comunicado, reproduzido pelo site Screen Rant, o filme "traça o começo épico da saga X-Men e revela uma história secreta a respeito de eventos globais famosos. Antes de mutantes se revelarem ao mundo, e antes de Charles Xavier e Erik Lensherr adotarem os nomes Professor X e Magneto, eles eram dois jovens descobrindo seus poderes pela primeira vez. Não como arqui-inimigos, em vez disso, eles eram muito amigos, trabalhando juntos, ao lado de outros mutantes (alguns já conhecidos, outros novos), para impedir Armageddon. No processo, aconteceu uma grave ruptura entre eles, que iniciou uma guerra eterna entre a Irmandade de Magneto e os X-Men do Professor X".O elenco traz James McAvoy como o Professor Xavier e Michael Fassbender como Magneto.

A sinopse deixa a dúvida: o referido "Armageddon" diz respeito ao fim do mundo ou ao personagem da Marvel Comics, criado pelo terrível vilão Apocalypse? Existe, ainda, a terceira possibilidade de que a palavra se refira ao "Projeto Armageddon", um programa de sentinelas que caçam mutantes e são apoiados pelo chefão do Clube do Inferno, Edward Buckman.

THOR vai abrir a temporada de verão

Quem deve abrir a temporada de verão é “Thor” dirigido pelo britanico Kenneth Branagh em 29 de abril. Não há dúvida de que este é o maior desafio da Marvel até agora - como trazer para as telonas o Universo do Deus Nordico um dos mais poderosos membros dos Vingadores, nos moldes do sucesso de “Homem de Ferro” - mas os primeiros trailers foram tranquilizadoras e o elenco é de ponta: Chris "pai do capitão Kirk "Hemsworth como Thor, Anthony Hopkins como Odin, Natalie Portman como Jane.

No filme, o arrogante Thor é despachado à Terra por seu pai, o deus nórdico Odin, que quer lhe passar uma lição de humildade. Dono do martelo Mjölnir, o herói acaba se apegando à humanidade.

Completam o elenco Tom Hiddleston, Rene Russo, Stellan Skarsgard, Jaimie Alexander, Kat Dennings, Ray Stevenson, Josh Dallas, Tadanobu Asano, Idris Elba, Clark Gregg e Colm Feore integram o elenco.

O Besouro Verde, novo filme de Michel Gondry, estreia em Janeiro.

O Besouro Verde (The Green Hornet, no original), novo filme do diretor Michel Gondry (Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças, Rebobine, Por Favor),tem sua estréia prevista para 14 de janeiro nos USA.


O filme é baseado na série de rádio de 1930, que mais tarde foi adaptada para o cinema e HQ, mas só foi ganhar notoriedade com a série de televisão, da década de 1960, estrelada por Van Williams e Bruce Lee como Kato que alavancou sua carreira nos USA. Agora, Seth Rogen faz o papel do protagonista Britt Reid, um playboy dono do jornal Sentinela Diária, que assume o pseudônimo de Besouro Verde para combater o crime junto a Kato (Jay Chou), especialista em artes marciais, após a morte de seu pai.

O elenco ainda conta com Cameron Diaz, interpretando Lenore Case, secretária de Britt Reid e seu interesse amoroso, Christoph Waltz (vencedor do Oscar 2010 de melhor ator coadjuvante por seu papel em Bastardos Inglórios) como o vilão.

Curtas

Previsto para estrear em fevereiro o novo filme de Clint Eastwood “Alem da Vida”, que será um reencontro do diretor com Matt Damon, que juntos fizeram “Invictus”. O filme narra a historia de 3 pessoas afetadas pela morte ao redor do mundo.
Sam Raimi “Homem Aranha” vai produzir um novo filme intitulado "EDP (Earth Defense Force)" que trata sobre invasão alienígena. Elenco e diretor a serem confirmados.

Panico 4” tem estréia prevista no Brasil no segundo trimestre de 2011. O filme vai reunir pela quarta vez o diretor Wes Craven e o trio Neve Campbell, Courtney Cox e David Arquette, no elenco estão também as musas do sci-fi Hayden Panettiere, a Claire de “Heroes”, e Mary McDonnel, a Presidenta Rosslin de  Battlestar Galactica”.

Robert Zemeckis o diretor da trilogia "De Volta para o Futuro", volta ao tema 25 anos depois, sua nova produção "Timelesss" retoma o tema viagem no tempo.

Guilherme Del Toro vem ai com a animação "Trollhunters", que vai trazer os contos de fadas para os dias atuais.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Milagre na Rua 34 ou De Ilusão Também se Vive

Um clássico do cinema, ''Milagre na Rua 34'' (também conhecido com o título ''De Ilusão Também se Vive'') é uma fábula natalina inesquecível que para muitos tornou-se sinônimo de celebração de natal.


A época natalina torna-se cheia de encanto quando um cavalheiro muito bem educado, de olhos brilhantes, com uma "ampla" barriga e barba branquinha (Gween) é contratado como papai noel da loja de departamentos Macy's. Ele diz que seu nome é Kris Kringle, e logo contagia a todos com seu espírito de natal, exceto sua chefe, Doris Walker (O'Hara), que ensina sua filha Susan (Wood) a não acreditar em Papai Noel. Quando o homem afirma a todos ser de fato o bom velhinho, isso cria uma polêmica e Kris é declarado louco é submetido a exames. Atestado como insano, e enviado a julgamento é defendido por um jovem advogado tenta provar que ele é mesmo o Papai Noel.Então a fé de todos é colocada em teste, pois tantos jovens como idosos enfrentam a antiga pergunta: Você acredita em Papai Noel?

Milagre na Rua 34 foi vencedor de 3 Oscars em (1947) - Ator Coadjuvante, História Original e Roteiro – e apesar de ser uma historia natalina o filme foi originalmente lançado em Maio de 1947. Maureen O'Hara foi forçada pelo estúdio a fazer este filme que não lhe agradava. Após ler o roteiro, ela finalmente concordou. Este também foi o filme de estréia de Thelma Ritter no cinema. Houve uma refilmagem em 1994.

Com certeza esta história de fé, amor e imaginação permanece como um dos mais populares e adoráveis filmes sobre a época natalina de todos os tempos.

Minha Lista dos melhores filmes de Natal de Todos os Tempos

1. A Felicidade não se compra

O mais adorado astro de Hollywood junta-se ao diretor favorito da América para criar um dos mais populares filmes do mundo. "A Felicidade Não se Compra" é um filme agradável ao máximo, estrelado pelo inesquecível James Stewart, como George Bailey, o homem que recebe o maior de todos os presentes de Natal. Com um fantástico elenco, incluindo Donna Reed e Lionel Barrymore, este conto natalino de altíssimo astral é dirigido pelo imortal Frank Capra e é considerado o favorito de todos os tempos por fãs e críticos.


2. Uma História de Natal
O filme é ambientado em Hohman, Indiana, uma versão ficcionada da cidade natal de Shepherd Hammond . Nine-year-old Ralph "Ralphie" Parker wants only one thing for Christmas: a Red Ryder BB Gun with a compass in the stock, and "this thing that tells time". Nove anos Ralph "Ralphie" Parker quer apenas uma coisa para o Natal: a Red Ryder BB Gun com uma bússola no estoque, e "essa coisa que diz o tempo". While using various schemes to convince his parents to get him this gift he continually bumps into objections from others saying, "You'll shoot your eye out." Enquanto estiver usando vários esquemas para convencer seus pais a levá-lo este presente que continuamente esbarra em objeções dos outros, dizendo: "Você vai atirar no seu olho."


3. O Milagre na Rua 34 ou De Ilusão também se Vive
Milagre na Rua 34 é uma fábula inesquecível, que para muitos tornou-se sinônimo de celebração de natal. A época natalina torna-se cheia de encanto quando um cavalheiro muito bem educado, de olhos brilhantes, com uma "ampla" barriga e barba branquinha (Gween) é contratado como papai noel da loja de departamentos Macy's. Ele diz que seu nome é Kris Kringle, e logo contagia a todos com seu espírito de natal, exceto sya chefe, Doris Walker (O'Hara), que ensina sua filha Susan (Wood) a não acreditar em papai noel. Mas quando Kris é declarado louco e enviado a julgamento, a fé de todos é colocada em teste, pois tantos jovens idodos enfrentam a antiga pergunta: Você acredita em Papai Noel?


3. Natal Branco

Clássico natalino dirigido por Michael Curtiz, diretor de Casablanca. Em Natal Branco, Bing Crosby e Danny Kaye interpretam dois soldados que, ao retornarem da Segunda Guerra Mundial, tornam-se cantores e dançarinos. Em seguida, juntam-se à duas irmãs e compartilham os ela os palcos e ajudam um amigo falido. O filme traz a trilha musical assinada por Irvin Berlin e tem a canção White Christmas, o recordista em vendas quando o tema é Natal.


4.O Estranho Mundo de Jack

Entediado com a velha rotina de gritos e sustos, o Rei do Halloween Jack Esqueleto, deseja espalhar a alegria do Natal. No entanto, esta alegre missão coloca Papai Noel em perigo e cria, por toda a parte, um pesadelo para meninos e meninas! Animação de primeira produzido e co-escrito por um dos meus diretores favoritos Tim Burton.

 
 

5. Edward Mãos-de-Tesoura
 
Assumidamente inspirado em histórias clássicas como A Bela e a Fera, Frankensteín, Pinóquio e O Patinho Feio, é um filme que fala sobre a necessidade de o ser humano praticar o exercício da tolerância e de conviver pacificamente com os que são (ou considerados como tal) diferentes. O resultado é emocionante: Johnny Depp, na pele da estranha criatura que tem suas mãos substituidas por tesouras, vive um de seus momentos mais marcantes na tela. O jovem diretor Tim Burton (1960) se consagra como um dos melhores de sua geração.






5. O Grinch

Um Grinch (Jim Carrey) que odeia o Natal resolve criar um plano para impedir que os habitantes da pequena cidade de Quemlândia possam comemorar a data festiva. Para tanto, na véspera do grande dia, o Grinch resolve invadir as casas das pessoas e furtivamente roubar delas tudo o que esteja relacionado ao Natal.




 

E voce leitor qual o seu favorito?

Winchester '73 (1950)

Sou fã dos westerns de Anthony Mann e ele é um dos mais conceituados realizadores de westerns. Dos quarenta e quatro filmes que realizou, doze são westerns e cinco desses doze contam com o grande James Stewart no papel principal. Foi uma excelente parceria que começou muito bem com este Winchester ’73. Ele foi pioneiro num acordo com um estúdio menor - como era a Universal na época - ganhando parte da bilheteria em troca de menor salário, abrindo o precedente que se tornaria norma dali em diante.


Stewart é o homem que vence uma competição de tiro ao alvo e ganha como prêmio um rifle Winchester '73,o melhor rifle fabricado, que é posteriormente roubado. Cabe a ele então seguir o rastro do bandido para recuperar a arma, ao mesmo tempo em que tenta encontrar o homem contra o qual quer vingança.

Mas o real protagonista, o rifle do título,funciona como uma metáfora do poder, produtivo nas mãos certas, destrutivo, enlouquecedor e mortal nas erradas. Um filme sombrio e violento, com personagens estranhos e Stewart iniciando sua série de papéis rudes e sorumbáticos, indo contra sua persona habitual da época.

Foi um dos primeiros westerns psicológicos, que depois floresceriam nas décadas de 50 e 60, trazendo novos questionamentos para os personagens característicos do gênero. Shelley Winters (que não queria o papel) está jovem e bonita; Rock Hudson, anos antes do estrelato, faz o chefe índio; e Tony (ainda Anthony) Curtis faz uma pontinha como um dos soldados.

Um clássico do gênero muito imitado.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Encontro de Exibidores em Blumenau em 1970

A foto que registrou o encontro dos exibidores em abril de 1970 reuniu verdadeiros “cobras” da cinematografia catarinense daquela época.

Além do Senador Konder Reis e do Vereador de Blumenau Armando Bauer Liberato (o 1º da esquerda), lá estão: Caetano Deeke de Figueiredo e Osvaldo Pereira (Cine Blumenau); Herbert Holetz (Cine Busch), Reynaldo Olegário (Cine Garcia), Alvacir Ávila (Cine Atlas), Haraldo Mogk (Cines Mogk de Blumenau, Gaspar, Pomerode, Indaial e Timbó).

Entre os vários participantes, aparecem na foto também o delegado do Sindicato, Jorge Daux , Sr. Lenzi dos Cines Luz e Itajaí, de Itajaí,

Irmãos Gracher do Cine Real de Brusque e Sr. Bratti, do Coliseu, também de Brusque.

O toque feminino: a única mulher presente era a secretária da Delegacia do Sindicato em Santa Catarina.

Ao fundo desta foto estão Blumenau e a Avenida Beira Rio do início dos anos 70.
 
Fonte: blog do Adalberto Day

A Grande Ilusão (1937)

"A Grande Ilusão" é um excelente filme de guerra, ou melhor, anti-belicista que mostra o relacionamento cavalheiresco entre oficiais inimigos (franceses e alemães), durante a 1ª Guerra Mundial, extremamente oposto ao verificado na 2ª Guerra, com o surgimento do nazismo. O filme foi premiado com "O Prêmio Especial do Júri" no Festival de Veneza de 1938, e mais tarde fez grande sucesso no circuito de arte americano (ganhou como Melhor Filme Estrangeiro pelos críticos de Nova York).

Realizado pelo brilhante cineasta francês, Jean Renoir, que também co-assina o roteiro, o filme é uma verdadeira obra-prima e, certamente, um de seus melhores trabalhos.

O filme tem uma simples mensagem que numa guerra todos são vítimas, tornando-se um dos mais poderosos filmes antiguerra de todos os tempos. Três franceses (Jean Gabin, Marcel Dalio e Pierre Fresnay) estão num avião que cai em território inimigo. Presos são levados para uma prisão de segurança máxima dirigida por Von Rauffeenstein. Os alemães tratam os oficiais com dignidade, até o dia em que são apanhados tentando escapar. A produção de Renoir prevê a tragédia da guerra e a eventual esperança no futuro. Banido da Alemanha e declarado por Josef Goebbels como "Inimigo número 1 cinematográfico"; ele acreditou que todas as cópias européias estavam destruídas; porém, um negativo completo foi descoberto em Munique em 1945.

O fato é que a maior parte dos políticos renegou o filme, o que acaba sendo a prova maior de sua importância. O título obviamente se refere à ilusão de que não haveria mais guerras, diz Renoir: "A história é real, foi me contada por um amigo na Guerra, particularmente o personagem de Pinsard (Gabin) que era piloto de combate. Ele salvou minha vida muitas vezes e ele também foi abatido várias vezes. Sua fuga é a base de toda a história".

Um dos pontos fortes de "A Grande Ilusão" é o seu elenco, com atuações marcantes de Jean Gabin, Pierre Fresnay e o famoso diretor Eric von Stroheim, que teve neste filme o melhor papel de sua carreira.

Num caso inédito, a fita chegou a ser indicada ao Oscar de Melhor Filme. A mais importante crítica americana, Pauline Kael, o considerava "uma obra-prima". Houve muitos e bons filmes contra a Guerra ("Glória Feita de Sangue" de Kubrick, "Sem Novidade no Front", de Lewis Milestone, entre eles), mas sem dúvida este é o mais famoso e o que teve maior repercussão. Principalmente por causa do momento em que foi realizado, às vésperas da Segunda Guerra Mundial e num instante em que as forças de Hitler já estavam em plena expansão.

Há uma citação de humor negro sobre as doenças dos ricos (sífilis, câncer, gôta) e as dos pobres (estômago, intestinos) e a certeza de que com o tempo elas também iriam se democratizar. O filme tem um tom é mais solene, numa época onde se acreditava em cavalheirismo, respeito às normas (avisar antes de atirar, pedir desculpas depois).

Filho de Peixe, Peixinho é

ZOE KAZAN – Neta do grande e polemico cineasta Elia Kazan (Sindicato de Ladrões), é a protagonista de “The Exploding Girl”, sobre uma universitária que fica dividida entre o amigo de infância e o namorado.

MAX MINGHELLA – Filho do cineasta Anthony Minghella (O Paciente Inglês) pode ser visto em “A Rede Social” de David Fincher, que conta a historia dos criadores do Facebook. Poderá ser visto também em “Hippie Hippie Shake” de Beeban Kidron.

ZÖE KRAVITZ – Filha do cantor Lenny Kravitz tem seu nome relacionado a 4 projetos: “Twelve” de Joe Schumacher, “Beware the Gonzo” de Bryan Goluboff, “ Yelling to the Sky” de Victoria Mahoney e “Fury Road” de George Miller.

LILY COLLINS – Filha do cantor e compositor Phil Collins vai ser vista em “Priest” com Paul Bettany.

Testemunha de Acusação (1957)

Testemunha de Acusação é uma obra-prima, uma perfeição, é daqueles filmes você assiste de tempos em tempos e cada vez que vê, é de novo um prazer imenso, renovado.

É um filme absolutamente genial.

Protagonizado por Tyrone Power, Marlene Dietrich e Charles Laughton que estrelam este "brilhantemente realizado drama de tribunal" (Film Daily) que deixou audiências em polvorosa por suas reviravoltas inesperadas e um clímax chocante. Dirigido por Billy Wilder, roteirizado por Wilder e Harry Kurnitz, é a única adaptação de um trabalho de Agatha Christie, neste caso uma peça teatral, de que a escritora gostava.

Quando uma viúva rica é encontrada morta, o seu amante casado, Leonard Vole (Power), é acusado do crime. A única esperança de Vole de sair livre é o testemunho de sua esposa (Dietrich)... mas o seu tão bem armado álibi é abalado quando ela revela chocantes segredos próprios!

Foi dito que “Testemunha de Acusação” é um dos melhores filmes de Alfred Hitchcock, só que dirigido por Billy Wilder (1906-2002),talvez não o melhor, até porque é difícil definir qual é o melhor filme desse diretor excepcional, extraordinário, que fez de tudo – de drama soturno sobre alcoolismo, Farrapo Humano, a filme de guerra,  Inferno nº 17, de denúncia violenta do jornalismo sensacionalista, A Montanha dos Sete Abutres, à essência do film noir, Pacto de Sangue, da comédia mais trágica que pode haver, Se Meu Apartamento Falasse, à comédia mais escrachada, Quanto Mais Quente Melhor.Wilder já tinha feito filmes policiais,mas nunca uma história tão explicitamente de mistério e revelações-surpresa. Foi Marlene Dietrich quem o convenceu a rodar o filme. O diretor criou especialmente para ela um número musical, a canção "I'll Never Go Home Anymore". Esta foi provavelmente a melhor interpretação dramática da carreira da atriz.

Charles Laughton faz o advogado de defesa do personagem interpretado por Tyrone Power. Segundo Wilder, Laughton era o melhor ator com quem havia trabalhado, ajudando muito Marlene na composição de sua personagem. Quem também está no filme como a enfermeira é Elsa Lanchester (A Noiva de Frankenstein), mulher na vida real de Laughton e que, pelo papel, foi indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante.

Este acabou sendo o último filme do galã Tyrone Power, ator que fez suspirar milhões de mocinhas nos anos 30 e 40 mas que demonstrou aqui definitivamente que era também um bom ator. Ele tinha 43 anos quando rodava uma cena de "Salomão e a Rainha de Sabá" na Espanha e caiu morto de um enfarte fulminante. Este clássico de suspense foi um digno legado.

Este esplêndido clássico, indicado a seis Oscars "explode com eletricidade emocional" (The New York Times) e continua mantendo amantes do cinema presos na cadeira até a final e fascinante última cena.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

RED – Aposentados e Perigosos (2010)

"Red" é uma adaptação de uma cultuada graphic novel da DC Comics, então neste tipo de filme o que menos importa é historia. O filme já inicia com uma cena absurda, influência dos quadrinhos na narrativa:em que a casa do protagonista, Frank Moses (Bruce Willis), é transformada em peneira por um grupo de atiradores de elite, numa divertida seqüência de ação.Outra cena que segue essa regra, é quando o mesmo Moses desce tranquilamente de um carro em meio a um cavalo de pau, participando de um tiroteio. A cena é absurdamente divertida.

Fora estas e mais algumas seqüências o que vemos é um amontoado de clichês e situações para lá de manjadas. Mas o que consegue salvar o filme é um elenco inspiradíssimo e é a maior curtição ver alguns dos veteranos de Hollywood a todo vapor provando que ainda estão longe de pendurar as chuteiras.

Bruce Willis está muito à vontade fazendo o que sabe fazer de melhor... sendo ele mesmo cheio de biquinhos, num tipo cool e duro de matar, de quem está cansado de ver toda aquela ação. Morgan Freeman é sempre Morgan Freeman ou seja,indiscutívelmente competente. Brian Cox rouba a cena com seu sotaque russo de rachar o bico. E Mary-Louise Parker dá o contraponto "normal" ideal àquelas figuras estranhas que são os 'RED'. Mas nada se compara a ver com a sempre seria Helen Mirren insana com uma super metralhadora ou John Malkovich (impagável) entregando-se aos excessos de atuação aos quais tanto gosta de forma tão divertida (e vê-lo segurando um porco rosa é a melhor coisa do filme), sendo que todos são alvos do Governo americano e precisam descobrir porque estão sendo eliminados.

O diretor alemão Robert Schwenke ( Plano de Vôo) ainda nos brinda com as participações dos grandes Richard Dreyfuss e Ernest Borgnine.

Enfim tirando os clichês, a edição um pouco arrastada e o final totalmente sem graça, “Red” é aceitável pela presença magnética do seu elenco de peso.

O que sobra é um filme de ação despretensioso e engraçado.

Curtas

Esta confirmado Tom Cruise vai protagonizar Missão Impossível IV sob a supervisão de J.J.Abrams e a Paramount quer o produto pronto para 2011.

Roland Emmerich, o rei dos filmes catástrofes (2012,Poseidon), vai dirigir a trilogia “Fundação” baseada na obra de Isaac Asimov.

Penélope Cruz esta em negociação para participar da quarta aventura da franquia Disney “Piratas do Caribe” ao lado de Johnny Depp e que terá a direção de Rob Marshall.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Abraços Partidos (2010)

A certa altura da vida todo cineasta tem vontade de homenagear a sua arte, e é isto que Almodóvar faz com seu novo longa “Abraços Partidos”.Além disso vemos novamente o cineasta flertar com a obsessão amorosa tema recorrente de seus filmes.Aqui Lena (Penélope Cruz) e o objeto de desejo de dois homens.

A história se inicia com um trágico acidente de carro, em que o cineasta Mateo Blanco(Lluís Homar) perde a visão e sua amada, Lena(Penélope Cruz). já que não pode mais exercer sua profissão, ele passa a sobreviver com a idéia de que Mateo Blanco morreu ao lado de sua paixão e troca sua identidade para Harry Caine, um homem cuja força de trabalho esta envolta no universo literário. Quatorze anos se passaram e Caine, agora, vive graças aos roteiros que escreve com a ajuda de sua antiga e fiel diretora de produção, Judit García (Blanca Portillo), e de Diego (Tamar Novas), filho dela, que se torna secretário, datilógrafo e guia do escritor.

Inesperadamente, o jovem sofre um acidente e Harry se vê com a responsabilidade de acudí-lo. Em seus primeiros momentos de recuperação, Diego pergunta a Harry sobre a época em que respondia pelo nome de Mateo Blanco. A verdade acaba vindo à tona.

E como um pai que conta uma fábula para seu filho dormir, o escritor revela a Diego toda a história do acidente. ABRAÇOS PERDIDOS é um turbilhão de sentimentos explosivos e incandescentes, da fatalidade e abuso de poder à traição. Uma história multifacetada, emocionante e terrível cuja imagem mais expressiva é a foto de dois amantes abraçados, esfacelada em mil pedaços.

A grande diferença desta obra e que Almodóvar troca o personagem principal geralmente feminino para masculino na figura de Mateo/Harry.

Veja.

O Americano (2010)

Quem vê o cartaz de “O Americano” tem a impressão que vai assistir a um filme de ação dos tantos produzidos em Hollywood esta enganado, mas isto não é um defeito.

O filme dirigido pelo cineasta Anton Corbijn, fotografo responsável pelas capas de vários discos da banda irlandesa U2, e que iniciou sua carreira de cineasta com o filme “Control”, de 2007 e de “Um Homem Misterioso”, tem um ar de europeu com cenas contemplativas e silenciosas e de uma beleza plástica,que para os espectadores da geração MTV podem ser de difícil digestão.

George Clooney esta brilhante no papel do americano misterioso, que após sofrer um atentado se refugia em uma pequena vila italiana para executar um ultimo serviço.Clooney ta o tom perfeito ao personagem, frio, calculista e misterioso que até no final do filme temos duvidas sobre a identidade do personagem.Mas o personagem esta cansado de tudo isto e busca um envolvimento humano, mas confiança não cabe em seu dicionário.Jack ou Edward é um homem em crise mas não consegue verbaliza-la. Quando ele esta só tudo passa em seu rosto. Quando não esta, na transparece em seu rosto, e para isso somente um ator do nível de George Clooney para dar vida a este personagem.

Corbijn conseguiu fazer um ótimo filme, talvez por fugir do cinema de consumo para um cinema de degustação, onde somos premiados com uma interpretação excelente de Clooney e belas imagens e ainda podemos acreditar em filmes onde os silêncios e quietudes falam mais que efeitos especiais e explosões.

Veja!

Lola Montès (1955)

A Versátil que já havia lançado “Carta de Uma Desconhecida” de Max Ophüls nos traz agora a obra prima do mestre em versão restaurada.

Lançado em Paris em 23/12/1955, Lola Montès causou escândalo sem precedente. Diante do fracasso comercial do filme, o mesmo foi vitima da intolerância dos produtores que picotaram o filme contra a vontade do seu diretor, sendo que traduziram para o francês os diálogos em alemão e remixaram o som. No final de 1956, novamente contra a vontade de Ophüls, o filme sofreu novos cortes, sendo remontado cronologicamente, sendo que Ophüls morreu dois anos após a estréia deste massacre. Em 1968, o produtor Pierre Braunberger comprou os direitos do filme e lançou uma versão próxima da original. E, em 2008, graças à tecnologia digital, a Cinemateca francesa pôde lançar uma versão totalmente restaurada, fiel às intenções de Ophüls, com as cores, o som e o formato idealizados originalmente.

Ophüls faz uma adaptação do romance d e Cecil Saint-Laurente que acompanhe a história de Lola Montès (1821-1861), uma dançarina e cortesã do século XIX que ficou célebre por romances escandalosos com o compositor Franz Liszt e com o Rei Ludwig I da Baviera.

O filme fotografado em Cinemascope (Widescreen) fez com que o diretor cria-se verdadeiras pinturas na tela graças a colaboração de uma equipe talentosa e o maior orçamento da época para uma produção francesa.

A ainda no DVD um excelente documentário intitulado “Trabalhando com Max Ophüls - Lola Montès Revisitado”. Entre as curiosidades do documentário, destaque para a discussão sobre a procedência do alto dinheiro investido no filme e a habilidade de Ophüls para seduzir e, de certa forma, ludibriar os produtores, realizando um filme bem diferente do folhetim esperado com Martine Carol, atriz desprezada pelo diretor, mas cuja presença era obrigatória para a realização do projeto.

Sobre o suposto estouro do orçamento (de supostos 700 milhões de francos), Ophüls afirma em áudio gravado: "Independentemente do custo do filme, é preciso dividi-lo por três porque ele foi produzido em três versões: alemão, inglês e francês". Uma prova disso é que os protagonistas tiveram que interpretar em 3 idiomas diferentes - algo impensável nos dias de hoje.

Muito antes do atual culto às celebridades, o mestre alemão Max Ophüls mostrou a exploração, ainda no século XIX, da famosa cortesã, que termina seus dias numa gaiola de ouro para o deleite do público, que podia pagar 1 dólar para beijar sua mão.

Ophüls deixou com “Lola Montès” um legado, uma aula de cinema.

Não deixe de ver.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Cartas para Julieta (2010)

Assim como Meg Ryan e Sandra Bullock  - Amanda Seyfried é a queridinha da vez de Hollywood em filmes românticos. ''Cartas para Julieta'' é mais uma produção açucarada estrelada pela atriz, conta a história de Sophie, que viaja para a Itália com seu noivo (Gael García Bernal que mais parece um idiota) um apaixonado pela cozinha, em uma espécie de lua-de-mel antecipada.

Em Verona,cidade onde se passou a história de "Romeu e Julieta" a moça encontra um local turístico interessante: um pátio onde mulheres de coração partido deixam cartas para Julieta e pedem por conselhos amorosos. Sophie num ato de curiosidade entra em contato com as mulheres responsáveis por responder a essas mensagens e resolve ajudá-las, já que seu noivo está preocupado demais com visitas a fornecedores de alimentos do que pela noiva.

No muro das lamentações amorosas, Sophie encontra por acaso uma carta antiga, esquecida há 50 anos, sobre um amor proibido entre dois jovens, uma inglesa e um italiano. Ela decide que a carta merece ter uma resposta mesmo que tardia para a remetente.
Assim dias depois, Claire (Vanessa Redgrave) e seu neto Charlie (o insonso Christopher Egan) chegam a Verona para conhecer Sophie. A agora viúva Claire encontrou nova motivação com a carta respondida e está determinada a encontrar o seu amor do passado, para desgosto de seu neto. Contra a vontade de Charlie, Sophie os acompanha na jornada em busca de Lorenzo (Franco Nero) ator que imortalizou o personagem Django nos western Spaguetti.

Não preciso dizer mais nada, é logico que esta bobagem vai nos levar ao envolvimento de Charlie com Sophie. Como Sophie é noiva, é preciso de um bom motivo para que o público aceite o futuro adultério. Esse problema é facilmente resolvido a retratar o cozinheiro Victor, o noivo a ser traído, como um sujeito tão empolgado pelos sabores da Itália que chega a se comportar como um idiota. A atuação caricata de Gael García Bernal colabora para que se tenha antipatia com o personagem.

O principal atrativo do filme está nas paisagens italianas que formam o cenário belo e romântico para que a história se desenrole. - o resto é uma história totalmente previsível.

Somente para fãs de carteirinha, senão não perca seu tempo.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Amargo Pesadelo (1972) - Curiosidade

A CENA (REAL) QUE MARCOU O FILME

O filme Amargo Pesadelo estava sendo rodado, no interior dos Estados Unidos.

O diretor John Boorman fez a locação de um posto de gasolina, nos confins do mundo, onde aconteceria uma cena entre vários atores, contracenando com o proprietário do posto, onde ele também morava com sua mulher e filho. Este último autista e nunca saía do terreno da casa.

A equipe parou no posto de gasolina, para abastecer e aconteceu a cena mais marcante, que o diretor teve a felicidade de encaixar no filme.

Num dos cortes, para refazer a cena do abastecimento, um dos atores, que sendo músico sempre andava acompanhado do seu instrumento de cordas, aproveitando o intervalo da gravação, e já tendo percebido a presença de um garoto, que dedilhava um banjo na varanda da casa, aproximou-se e começou a repetir a sequência musical do garoto.

Como houve uma 'resposta musical", por parte do garoto, o diretor captou a importância da cena e mandou filmar. O restante vocês verão no vídeo.

Atentem para alguns detalhes:

- O garoto é verdadeiramente um autista;

- ele não estava nos planos do filme;

- A alegria do pai, curtindo o duelo dos banjos... dançando

- A felicidade da mãe, captada numa janela da casa;

- A reação, autêntica de um autista, quando o ator músico quer cumprimentá-lo.

Valem a pena o duelo, a beleza do momento e, mais que tudo, a alegria do garoto.

A sua expressão, no início, está distante mas, à medida que toca o seu banjo, ele cresce com a música, e vai se deixando levar por ela, até transformar a sua expressão num sorriso contagiante, transmitindo a todos a sua alegria.

A alegria de um autista, que é resgatada, por alguns momentos, graças a um violão forasteiro.

O garoto brilha, cresce e exibe o sorriso, preso nas dobras da sua deficiência, que a magia da música traz à superfície.

Depois, ele volta para dentro de si novamente, deixando a sua parcela de real Beleza eternizada "por acaso" no filme "Amargo Pesadelo" (Ano 1972).

Animação de Blumenau participa de evento internacional

A Pirâmide Mágica foi a única produção catarinense selecionada


Idealizado pela Associação Brasileira de Produtores Independentes (ABPI) para aproximar as produções brasileiras com o mercado exterior, o 3º Programa Internacional de Capacitação (PIC) teve a participação de oito especialistas representando as gigantes internacionais Disney, Fox, MTV e Channel 4. Coube a eles selecionar 25 produções brasileiras, entre elas uma de Blumenau, A Pirâmide Mágica, para participarem do evento internacional em que encerrou dia 10 de dezembro em São Paulo.

A animação que representou o Estado procura, por meio da ficção e de uma maneira divertida e criativa, alertar sobre hábitos alimentares de crianças e jovens, que sofrem com a obesidade ou de anorexia.

O roteiro da animação é simples. No mundo pararelo chamado Somma, a menina Abby mergulha em aventuras na sua pirâmide mágica. Ela e seus amigos lutam contra o Gordurão, que mora em uma casa onde, basta desejar, as comidas nada saudáveis surgem das paredes. Finória, um graveto que detesta comida, é uma das vilãs da história.

Especialista no assunto, Jeff Gomez, o CEO (diretor executivo) da Starlight Runnners, produziu os sucessos Avatar e Piratas do Caribe. Ele analisou que o tema tratado em A Pirâmide Mágica é bastante atual, e recorrente em diversos países, e que isso pode ser um grande atrativo para que a produção ganhe corpo e espaço internacional.

- O trabalho é muito bom. Trata de um assunto preocupante e extremamente delicado. Os personagens são bons e o conteúdo também, mas precisa de uma profundidade maior - avalia Jeff.

Em fevereiro de 2011, os produtores do Belli Studio Aline e Rubens Belli levam o projeto para para o Kidscreen, em Nova York. No festival, num formato de 13 episódios, A Pirâmide Mágica será apresentada para executivos do Discovery Kids, canal que mostrou interesse no produto.

Fonte: Jornal de Santa Catarina

Zona Verde (2010).

Assim como fizeram com a Guerra do Vietnã os americanos tentam de todas as maneiras darem as costas a Guerra do Iraque, e mexer com estes temas na sua grande maioria é fracasso de bilheteria e “Zona Verde” não foge a regra, mesmo tendo a frente de sua direção Paul Greengrass e como protagonista Matt Damon, a dupla responsável pelo enorme sucesso da trilogia Bourne, o filme não conseguiu emplacar no mercado americano.

O filme se passa em 2003, quando o subtenente do exército americano Roy Miller e sua equipe são designados para achar armas de destruição em massa supostamente guardadas no deserto do Iraque. Mas, indo de um lugar cheio de armadilhas e trincheiras a outro, os homens que buscam agentes químicos mortais esbarram em uma farsa que subverte o propósito da missão.

É triste que esta aversão dos americanos acabe por prejudicar um excelente filme como este, assim como ocorreu com “Guerra ao Terror”, “Soldado Anônimo” e outros.

Greengrass tem a qualidade de nos posicionar no meio da ação da história que quer contar, e vai aos pouco nos envolvendo no suspense até o seu clímax.

Um excelente thriller que merece ser visto.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Lançamentos Cinema e DVD

No documentário SENNA, o britânico Asif Kapadia lança um olhar referencial acerca da vida e da carreira do ídolo da Formula 1.

Aos 80 anos, Jean-Luc Godard usa imagens e roteiro fragmentado para refletir sobre a Europa atual no politizado FILM SOCIALISME.

No dramático MINHA TERRA, AFRICA, Isabelle Hupert brilha como a dona de uma fazenda de café em uma região tomada por rebeldes.
Julio Mendem, diretor de Lucia e o Sexo, volta a explorar as relações sensuais, agora entre duas jovens, em UM QUARTO EM ROMA.

O documentário Brasileiro, A MARCHA DA VIDA traz historias do Holocausto ao acompanhar um grupo de estudantes numa viagem a campos de concentração.

A maternidade e a adoção são os temas dos delicados QUANDO ME APAIXONO, dirigido e estrelado por Helen Hunt, e DESTINOS LIGADOS, com Anette Benning e Naomi Watts.

Para os fãs dos filmes de Zumbis, chegam A EPIDEMIA e REC 2 – POSSUIDOS.

Sai em DVD a versão integral da inédita minissérie O DIARIO DE ANNE FRANK da BBC.

THE RUNAWAYS – AS GAROTAS DO ROCK, que reúne Kristen Stewart e Dakota Fanning, conta a historia da primeira banda de rock feminina.


Fonte: Revista Preview

Batalha por T.E.R.A. (2007)

É realmente uma pena que esta animação tenha levado três anos para ser lançada no Brasil e que fez que ela perdesse a força de sua mensagem uma vez que a mesma se assemelha ao que vimos em “AVATAR”, então o que seria original em 2007 já não tem mais o seu impacto.

Maia mora no belo planeta T.E.R.A., um lugar onde a paz e a tolerância são celebradas. Sem que Maia e seus conterrâneos saibam, os últimos habitantes da Terra esgotaram os recursos do planeta e agora estão procurando uma nova casa. Após resgatar um piloto humano ao final do primeiro confronto, Maia e James constroem uma amizade e elaboram um plano que pode salvar as duas raças.

O filme tem um visual que vai encher os olhos da gurizada, mas a violência e a mensagem final são um pouco se posso assim dizer adultos demais para o publico infantil.

O Segredo Dos Seus Olhos (2009)

Depois de nos presentear com a obra prima “O Filho da Noiva” , o argentino Juan Jose Campanella, nos traz agora este filme policial e que muito além ao nos envolver em um mundo de relações mal resolvidas, politicagens e suspense.

Após trabalhar a vida toda num Tribunal Penal, Benjamín Espósito (Ricardo Darin) se aposenta. Seu tempo livre o permite escrever um romance baseado num acontecimento que vivera anos antes. Em 1974, foi encarregado de investigar um violento assassinato de Liliana (Carla Quevedo). Ao escavar velhos traumas, Benjamín confronta o intenso romance que teve com sua antiga chefe, assim como decisões e equívocos passados. Com o tempo, as memórias terminam por transformar novamente sua vida.

Campanella aproveita sua obra para nos dar uma visão de seu país, especialmente nas decisões repressivas e corruptas do governo de Isabelita Perón, e deixa isto implícito nos fatos e ações dos personagens. Campanella tem o dom de nos brindar com um filme em que em vários momentos acompanhamos o dialogo dos personagens que nos levam em uma direção enquanto o dialogo dos olhos apontam para outra. O filme tem uma direção excepcional e existe um plano-seqüência digno de ser mencionada onde o diretor começa com uma tomada aérea de um estádio lotado, desce em meio à torcida, e entra pelos corredores apertados na perseguição do suspeito pelo assassinato, seqüência esta que por si só já vale o filme.

Na época do Oscar fiquei extremamente surpreso quando o favorito ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, “A Fita Branca” perdeu para “O Segredo Dos Seus Olhos”, hoje vejo que a academia estava com a razão.

“O Segredo Dos Seus Olhos” é um filme para ver e rever e com certeza uma das grandes obras de 2009.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O Que Vem Por Aí em Adaptações de HQ

Segue abaixo uma lista das adaptações que devem chegar as telas em 2011/2012.

1 – The Dark Knight Rises
Christopher Nolan coloca o fim de sua trilogia nos cinemas em 2012.

2 – Lanterna verde

O guerreiro esmeralda estréia no próximo ano em clima de Star Wars.

3 – X-Men : First Class

Nos anos 60, a nova aventura dos heróis mutantes recomeça a serie.

4 – Superman – The Man of Steel

Christopher Nolan produz o relançamento do Homem de Aço, agora sob a direção de Zack Snyder (300).

5 – Cowboys & Aliens

Jon Favreu dá um pause no Homem de Ferro e conduz esse western com um twist com Daniel Craig e Harrison Ford.

6 – As Aventuras de Tin Tin: O Segredo do Unicórnio 

Steven Spielberg entra na dança das adaptações de HQs filmando, com tecnologia de ponta, o clássico de Hergé.

Fonte: Revista SET

Gente Grande (2010)

O diretor Dennis Dugan, conseguiu duas façanhas. A primeira foi reunir em um filme grandes nomes da comédia americana, tais como: Adam Sandler, Chris Rock, Rob Schneider, David Spade e Kenin James e ainda de lambuja a bela Salma Hayek. A segunda como com um elenco deste ele conseguiu fazer um filme tão idiota.

No filme temos a reunião de um grupo de amigos de infância que ganhou um campeonato de basquete muitos anos atrás e agora se reencontram para o velório do treinador. Assim o grupo acaba reunido em uma casa de campo com suas famílias.

O filme até tenta passar uma mensagem sobre o problema das crianças atuais viverem em um mundo virtual e assim esqueceram-se das brincadeiras junto à natureza, mas a tantas cenas de mau gosto e bobagens que não vale a pena perder seu tempo.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A Fita Branca (2009)

Michael Haneke, diretor do misterioso "Caché" (2005) que considero seu melhor filme, sempre buscou uma resposta para uma inconveniência ou melhor um mal estar que paira sobre os europeus, desde seu filme de estréia, "O Sétimo Continente" (1989), mas com maior clareza em "Código Desconhecido" (2000), "Tempos do Lobo" (2003) e "Caché". Esta angustia que em parte provem da maciça imigração do leste Europeu quanto da reação a essa imigração, mas também, e sobretudo, de uma vergonha pelo passado colonizador, o que se sobressai principalmente em seus filmes franceses. Vamos esquecer a desnecessária e desprezivel refilmagem americana de "Violência Gratuita" (1997) feita entre um e outro, dez anos depois do original.
"A Fita Branca" (2009) é uma viajem ao passado, mais precisamente as vésperas da Primeira Guerra Mundial, numa aldeia no interior da Alemanha, onde terríveis acidentes começam a acontecer e colocam toda a pequena população em estado de alerta.

Nada é muito explicado (ainda bem, pois o mistério acentua a dramaturgia) e as mortes que se acumulam não encontram culpados. É como se Haneke dissesse: a culpa é das normas rígidas da sociedade alemã, da educação hipócrita que é passada através das gerações.

Haneke não esta interessado em respostas e sim analisar a essência da maldade, nos pequenos detalhes. São gestos, olhares, pensamentos, ações e intenções.Não se atenha a história pois com certeza você vai se decepcionar. O importante é a psicologia dos personagens, o clima claustrofóbico das cenas, fotografadas em preto e branco soturno, num trabalho de mestre de Christian Berger - colaborador habitual de Haneke desde "O Vídeo de Benny" (1992) -, e as interpretações austeras dos atores.

A vila lembra muito a assustadora vila criada por M. Night Shyamalan.

O filme pode ser visto como um estudo sobre o comportamento contagioso que mais tarde se transformaria nas raízes do Nazismo. Em alguns momentos a austeridade beira ao constrangedor e acaba por incomodar o espectador.

Experimente.

domingo, 5 de dezembro de 2010

O Bebê de Rosemary (1968)

Este pode ser considerado um dos melhores trabalhos do diretor Polanski, que adaptou fielmente um famoso best-seller de Ira Levin (lançado no Brasil com o título de "A Semente do Diabo").


A grande sacada do filme é tornar o terror real, de forma a gerar pensamentos ambíguos em cada espectador.

Tudo se inicia quando o jovem casal Guy (John Cassavetes) e Rosemary (Mia Farrow) se mudam para um prédio antigo e ao chegar lá, se deparam com vizinhos estranhos, porém muito receptivos. Algum tempo depois, Rosemary engravida e passa a ter estranhas visões, ao mesmo tempo em que seu marido, de forma suspeita, começa a se envolver cada vez mais com estes vizinhos, despertando dúvidas assustadoras em Rosemary.

Polanski, um judeu e ateu confesso, também acerta ao não mostrar a bruxaria como curiosidade (há um plano rapidíssimo do diabo que poucos conseguiam ver no cinema). Com um clima e uma fotografia excepcional, para o qual contribui o edifício onde eles moram, que é o mesmo onde John Lennon morava e diante do qual foi assassinado, o filme vai nos envolvendo em um terror claustrofóbico.

Com a excelente interpretação de Mia (que sofre uma transformação física impressionante durante o filme. É um dos melhores filmes de terror psicológico já feito, transcendendo o gênero. Premiado com o Oscar de Atriz Coadjuvante (para a veterana Ruth Gordon,1895-1985), foi indicado também como Roteiro (do próprio Polanski).

Extremamente bem conduzido, “O Bebê de Rosemary” revela-se um excelente filme de terror que não utiliza cenas violentas ou sanguinolentas como forma de assustar o espectador. Polanski cria situações aterrorizantes, e envolve o espectador no pânico. É a situação em que os personagens estão envolvidos que causa temor. A dúvida gerada em torno dos pensamentos e visões de Rosemary e a ambigüidade de sua atitude final elevam ainda mais a qualidade da obra. Por isso, independente de qual seja sua interpretação final, o espectador ficará satisfeito com o que viu.

Zorba, o Grego (1964)

Este é com certeza um dos grandes filmes da década de 60 e foi uma das melhores interpretações do mexicano Anthony Quinn. Baseado em livro de Nikos Kazantazakis ("A Última Tentação de Cristo", "Aquele que Deve Morrer")

A historia se inicia com a chegada de um tímido e reservado escritor inglês (Alan Bates) a Grécia e pega um navio, pois vai até Creta para trabalhar em uma mina que herdou do pai. Logo, ele conhece Alexis Zorba(Quinn), um camponês extrovertido e exuberante com um incrível amor pela vida. Quando Zorba concorda em trabalhar na mina abandonada de Basil, inicia-se um determinante aprendizado para o jovem, pois ele gradualmente passa de observador do mundo a participante.

Anthony Quinn, concorreu ao Oscar naquele ano mas não venceu. Ainda assim, o resto da vida interpretou basicamente variações desse personagem, que ensina a um escritor inglês, Alan Bates, como deve se comportar diante das contradições da sociedade e do ser humano.

O diretor Michael Cacoyannis havia escolhido a musa Simone Signoret, para o papel de Senhora Hortense, mas ela largou as filmagens com medo de parecer velha e foi substituída pela pouco conhecida Lila Kedrova, que pelo filme ganhou o Oscar de Coadjuvante. Zorba ganhou também os Oscars de Fotografia e Direção de Arte, tendo sido indicado ainda como Melhor Direção, Filme e Roteiro.

Marcante também é a maravilhosa trilha sonora de Mikis Theodorakis e pelos magníficos cenários, ajudados pelas belezas das ilhas gregas. A cena em que Quinn dança na praia é antológica. Embora forte, outra grande passagem do filme é aquela em que a bela viúva, interpretada por Irene Papas, é caçada e assassinada.

Finalmente, vale a pena ainda destacar a direção de Cocoyannis, que com este filme fez surgir o cinema grego no mercado internacional.

É um grande filme, que com certeza você vai querer assistir mais de uma vez. Quinn fez também uma versão musical deste filme na Broadway. Curioso: Quinn tinha uma perna quebrada na dança na praia e por isso enganou e improvisou, numa variante da dança que desde então levou o nome do personagem. Quem faz ponta é o futuro diretor George Pan Cosmatos, como o menino que anota os pensamentos do analfabeto Zorba.

"Um filme decididamente absorvente e indiscutivelmente inesquecível." (Hollywood Reporter).

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Jonah Hex – O Caçador de Recompensas (2010)

Jonah Hex é um personagem obscuro de HQ da editora DC Comics, talvez por isso seu fracasso nas bilheterias americanas. A Warner gastou US$ 47 milhões e o filme faturou parcos US$ 10 milhões. No Brasil foi lançado direto em DVD e realmente fica difícil você se empolgar com a história, que apesar de contar com bons atores Josh Brolin e John Malkovich não consegue fazer o espectador criar empatia com o personagem.

O filme conta a história do pistoleiro e caçador de recompensas Jonah Hex (Josh Brolin), caracterizado pela metade do rosto desfigurada e pelo uniforme do exército dos Confederados (da Guerra Civil Americana) que durante a Guerra Civil Americana trai o seu comandante (John Malkovich) que como vingança mata a familia de Hex e desfigura o seu rosto. Hex é salvo pelos índios Corvos e adquiri a habilidade de falar com os mortos. Sai então em busca de vingança.

O diretor Jimmy Hayward é um ex-animador da Pixar e foi responsável pelo excelente desenho “ Horton e o Mundo dos Quem” e faz aqui sua estréia com atores. Brolin até se esforça no papel mas Malkovich literalmente empurra o filme com a barriga, o que é uma decepção. Quem se faz presente é a bela Megan Fox que esta mais bela.

Se não tiver opção melhor, arrisque.