sábado, 24 de julho de 2010

O Seqüestro do Metrô 1 2 3 (2009)

Uma viagem muito tensa está prestes a acontecer na cidade de Nova York.
Era mais um dia normal de trabalho para Walter Garber (Denzel Washington), um executivo da companhia de metrô que está sob investigação de ter recebido propina em uma licitação e apenas por isso estava no comando das linhas de trem naquele horário. Isso até uma gangue de criminosos liderada pelo misterioso Ryder (John Travolta) seqüestrar o tal metrô que sai à 01h23 da estação de Pelham, no Brooklyn, em direção a Manhatan. Seu plano é complexo e muito bem executado. Depois de conseguir render o maquinista e parar em um ponto estratégico que lhes dá boa visão periférica, Ryder faz contato com a central do metrô nova-iorquino e pede 10 milhões de dólares. O prazo para entrega é de uma hora. Cada minuto de atraso equivale a um refém morto. Ao atender ao telefone Garber, ouve a solicitação de Ryder, e a partir deste, Garber acaba virando a única pessoa com quem Ryder aceita negociar. As conversas entre os dois vão dando pistas de seus passados, e o seqüestrador não cansa de dizer que eles são muito parecidos: serviram a cidade por muito tempo, foram traídos e agora é a hora da desforra. Walter se vê então arremessado numa corrida contra o tempo para salvar as vidas dos reféns inocentes do vagão... e para impedir que Ryder escape.

John Travolta tem um personagem bem construído é esperto, rápido, sabe o que quer e adora fazer joguinhos psicológicos com as pessoas, mas esta longe do Travolta de Pulp Fiction.

O filme é recheado de citações ao filme de 1974 o cultuado “Seqüestro do Metrô”, estrelado por Walter Matthau e Robert Shaw nos papeis que agora ficaram nas mãos de Denzel Washington e John Travolta, mas fica muito aquém do original. Tanto que o "Walter" do personagem de Denzel Washington é uma homenagem ao Walter Matthau. Tudo na medida certa, incluindo até mesmo a nova contextualização do sequestro para o cenário pós 11 de Setembro, celulares, notebooks e terrorismo.

Tony Scott, é um diretor com técnica e muito estilo, mas ele não consegue surpreender e seus filmes são extremamente previsíveis.O desfecho tudo cai por terra quando personagens tomam atitudes que não condizem com a sua personalidade e o desnecessário dramalhão faz sombra onde antes havia um certo brilho. Se o filme 1974 serviu de influência até para Quentin Tarantino - que utilizou no seu Cães de Aluguel a ideia de chamar os comparsas do crime por cores (no original, Robert Shaw era Mr. Blue, Martin Balsam, o Mr. Green, Héctor Helizondo, o impulsivo Mr. Grey e Earl Hindman, o quietão Mr. Brown.).

Este metro vai passar rapidamente para o esquecimento.


Veja se não tiver nada melhor para fazer.

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