HERBERT HOLETZ É O HOMENAGEADO DO FESTIVAL DE CURTAS LUZ, CÂMERA, BARÃO.
O homenageado da noite será Herbert Holetz, 73 anos, uma autoridade em Blumenau quando o assunto é cinema. O senhor que assistiu Charles Chaplin quando menino na grande tela dividiu experiências com a geração dos cinemas multiplex em um bate-papo ontem, na escola. A homenagem a Holetz é uma forma de reconhecimento ao trabalho dedicado há anos ao cinema na cidade e também uma maneira de apresentar aos alunos a magia do tempo que a adolescência contemporânea ignora.
Este é o quarto ano consecutivo em que a escola promove o festival com as produções dos alunos. Além da exibição dos nove curtas produzidos por 72 estudantes do Ensino Médio, o festival premia 24 categorias com o chamado Troféu Pipoca – de melhor filme a figurino, bem no estilo Oscar.
– Alguns talentos se revelam de uma forma que nem a gente imagina – comenta a coordenadora do Ensino Médio da Escola, Simonette Eing Tarnowski.
Segundo Simonette, o resultado positivo deixado pelo trabalho vai além do contato com o cinema, mas mexe principalmente com a autoestima dos alunos.
– O que fica é esse ensinamento de “se eu quero, eu faço”, a sensação de construir um trabalho – avalia.
VIDA DE CINEMA
A relação de Herbert Holetz com o cinema começou nos anos 1940, no Cine Busch, em Blumenau. De menino apaixonado pelas imagens, Holetz passou a trabalhar no cinema como lanterninha em 1953. Passou por várias funções até chegar à gerência. Escreveu artigos para jornais da região e foi um dos criadores do Cineclube. Hoje mantém um arquivo com mais de 2 mil fotos e cartazes e 400 livros e se dedica ao Cinearte, que exibe longas às segundas-feiras na Fundação Cultural.
Materia publicada no JSC em 05/11/2009 - Foto: Gilmar de Souza
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