domingo, 22 de janeiro de 2012

50% (2011)


O filme "50%" tem como mérito provar que temas muito batidos e já explorados podem ser novamente contados sem cair na pieguice e no vazio de todos os temas clichês. O roteirista Will Reiser tinha 24 anos quando teve um diagnóstico positivo de um tipo raro de câncer que lhe dava um percentual de 50% de chance de cura, daí o titulo do filme. Reiser e Rogen, que interpreta Kyle no filme, são grandes amigos e, superadas as dificuldades, Rogen convenceu Reiser a transferir sua batalha para o papel, como meio de exorcizar as dificuldades passadas.
Outro ponto positivo do filme é que o mesmo tem a capacidade de nos levar do riso ao choro; sem que isso signifique que é extremamente dramático, ao ponto de provocar enjoou-os, ou que explore até não poder mais as conseqüências de uma doença tão fatal como o câncer. A dupla conseguiu explorar o absurdo da situação e encontrar humos neste momento de tragédia, como meio de amenizar a dura jornada passada pelo personagem central vivido por Joseph Gordon-Levitt.

Joseph Gordon-Levitt nos da uma interpretação brilhante e emocionante, que faz um estilo contido, metódico que tenta encarar a situação com a maior serenidade possível. Já Seth Rogen vivendo Kyle, é aquele amigão do peito, que vê na doença do amigo uma oportunidade de “pegar garotas” que se comovem com a situação. No decorrer do filme nos são apresentados vários personagens e o que vemos é que ninguém esta preparado para lidar com esta situação limite.

O filme é conduzido com delicadeza pelo desconhecido Jonathan Levine, e a grande sacada do filme é a dica sutil e valiosa deixada por ele: Tire o melhor do pior.

Veja!

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