Em “Sem Limites” O aspirante a escritor Eddie Morra (Bradley Cooper) esta se afundando em uma depressão e por isso perde a namorada (Abbie Cornish) e está prestes também a ver escorrer pelos esgotos de Nova York o contrato que tem com uma editora e seu imundo apartamento em Chinatown. Andando sem destino pelas ruas da cidade, ele encontra o irmão de sua ex-esposa, que lhe oferece a solução para os seus problemas em formato de pílula. Trata-se de uma droga em fase de testes chamada NZT, que permite ao seu usuário ter acesso total ao seu cérebro e não apenas aos 20% que utilizamos normalmente.

O diretor Neil Burguer (de O Ilusionista),mistura aventura e ficção científica, num entretenimento atrativo e eficiente. O filme tem agilidade, charme, prende a atenção e – cá pra nós – é impossível não morrer de inveja do protagonista quando ele se torna praticamente um super-homem com seu “novo” cérebro. É a realização do mito do sucesso imediato, sem esforço, absoluto, e sem prejudicar ninguém. O grande problema do filme é a mania dos produtores americanos que sempre acreditam que o público “pode não entender a mensagem” e teimam em deixar tudo explicadinho, nos mínimos detalhes. Assim Burguer inseriu ao filme uma narração em off redundante, desnecessária e, em determinados momentos, até irritante.
PS: Bradley Cooper mostra cada vez mais versatilidade e Robert de Niro para infelicidade dos fãs continua em piloto automatico.
Veja!
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