sábado, 14 de maio de 2011

Ao entardecer (2007)

Ao Entardecer” me fez pensar na vida, quanto mais avançamos na idade mais nos pegamos pensando nas escolhas, nas decisões, no que foi priorizado e, principalmente, abdicado E este filme tem este sentido, fazer pensar, quando nos são apresentadas as lembranças e escolhas do passado de uma pessoa à beira da morte. 
Baseado na obra de Susan Minot, o filme mostra a sempre excelente Vanessa Redgrave, como Ann, já idosa, doente e não tão lúcida. Observada de perto pelas duas filhas, Nina (Toni Collette) e Constance (Natasha Richardson, filha de Redgrave na vida real), e uma enfermeira, ela começa a falar coisas que parecem sem nexo, e a fazer referência a pessoas de um passado completamente desconhecido para sua família. 
No início não sabemos se trata-se de algo real ou apenas ilusão, mas logo a história se esclarece. Em flashbacks, o diretor Lajos Koltai (cinematógrafo experiente, mas apenas em seu segundo longa como diretor) revela quem são os personagens do passado de Ann e a história marcante que, à beira da morte, volta à sua memória.
Ao acompanharmos a trajetória de Ann, que se desenrola quase somente em um final de semana mas que marca profundamente sua vida e das pessoas que lá estão, nos leva a refletir que há momentos na vida que são decisivos para os rumos que o futuro tomará.
 Ao entardecer” nos faz ver que há momentos cruciais na vida e as decisões tomadas terão um preço no futuro. Enfim, este é um filme que, embora não tenha tantas qualidades como cinema, tem o mérito de uma boa história, que faz o espectador repensar suas próprias escolhas em situações como essas, que de uma forma ou de outra mudam a vida.
Veja!

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