segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Comer, rezar, amar’ (2010)

Comer, rezar, amar”, veio para as telas na esteira do sucesso do livro homônimo de Elizabeth Gilbert, papel interpretado por Julia Roberts e é um filme direcionado para o publico feminino.

O filme é repleto de belas paisagens, boa comida, mensagens altruístas e mais a beleza de Julia, parece um programa turístico.

A história autobiográfica fala sobre Elizabeth que, apesar do sucesso profissional e pessoal, encontra-se em um vazio existencial. Para se preencher, a escritora faz um ano sabático onde sai em uma busca pelo autoconhecimento. Decide assim reencontrar os seus prazeres perdidos, como o gosto pela boa comida na Itália, ou o conforto de uma religião na Índia. E por fim a Indonésia onde Elizabeth vai se reencontrar com um guru, que tinha previsto que ela voltaria, e é lá que ela encontra o terceiro caminho desse tripé, ao conhecer o brasileiro Felipe interpretado por Javier Bardem com um português horrível, romance que Elizabeth explora em seu novo romance intitulado “ Committed:A Love Story” lançado em 2010.

Este é um filme onde você precisa deixar o senso critico de lado, o que na maioria das vezes me é muito difícil e se entregar as belas paisagens e lugares visitados por Elizabeth, e como ela na Itália que ela começa a aprender a relaxar e a alegria de não fazer nada – o famoso dolce far niente.

Na Índia, ela conhece Richard (Richard Jenkins), um texano(o personagem que mais gostei do filme) que implica com o seu jeito, até que se torna seu amigo e uma espécie de mestre, mesmo com pouca relação com a religião.

O filme também faz uma homenagem ao MPB, com citações como o “Samba da benção”, aquele que diz que “é melhor ser alegre que ser triste”.

Mas o maior mérito do longa é ser visualmente irretocável, com locações de cair o queixo e comes e bebes apetitosos. Enfim “Comer, rezar, amar” é um filme leve, que vai fazer a alegria delas e de coração aberto, até mesmo, deles.

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