quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Os Mercenários (2010)

A saudade dos grandiosos anos 80 realmente bateu em Sylvester Stallone, como já havia feito em Rambo IV e Rocky Balboa, co-roteiriza, dirige e protagoniza “Os Mercenários (The Expendables)”, com o qual o astro busca, um quarto de século depois do auge do gênero, resgatar a juventude do cinema de ação.


Na trama, um grupo de "soldados da fortuna" liderados por Stallone é contratado pelo misterioso Sr. Church (Willis) para infiltrar-se em uma ilha latina e assassinar seu ditador (David Zayas, de Dexter). Chegando lá, eles conhecem a rebelde Sandra (interpretada pela brasileira Giselle Itié) e descobrem a verdadeira natureza do problema. Mas quando eles enfim escapam da ilha, Sandra prefere ficar e lutar - o que desperta em Barney um sentimento de redenção que ele desconhecia.

“Os Mercenários” tem todas as virtudes e consequentemente os defeitos que o gênero ação dos anos 80 produziu, tanto que estão lá todos os ícones da época como Dolph Lundgren, Mickey Rourke, Eric Roberts e ainda fazendo uma participação especial estão Arnold Schwarzenegger e Bruce Willis, numa cena onde Willis faz uma piadinha com Schwarzenegger. Ficou faltando apenas a figura de Jean-Claude Van Damme, que segundo foi comentado não teve interesse em participar da produção.

Sly acrescenta ao grupo, os ícones de ação da nova geração representados por Jason Statham e Jet Li bem como contratou atletas em nome do realismo como Randy Couture (campeão de MMA), Gary Daniels (campeão de kickboxing) e Steve Austin (astro da luta-livre).

Mas muito mais que um desfile de veteranos e iniciantes , o filme traz a tiracolo todos os clichês dos filmes de ação do anos 80, desde narcotráfico, ditador de país latino, garota durona em perigo e muito mais, tudo embalado com uma dose maior de violência, ritmo MTV, ação de videogame só ficou faltando o velho discurso político.

Enfim o filme é um amontoado de bobagens, que não se deve levar a sério. Se você quer passar um tempinho dá para se divertir com o pastiche e desfrutar, o balé pra macho das coreografias marciais, mas não sobra muita coisa para ser lembrada.

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