quinta-feira, 23 de junho de 2011

O Milagre de Anne Sullivan (1962)


Helen Keller ficou cega e surda, na tenra idade, devido a uma doença diagnosticada na época como "febre cerebral".Tornou-se uma célebre escritora, filósofa e conferencista, uma personagem famosa pelo extenso trabalho que desenvolveu em favor das pessoas portadoras de deficiência. Anne Sullivan foi sua professora, companheira e protetora.
A história do encontro entre as duas é contada na peça The Miracle Worker, de William Gibson, baseado no livro autobiografico de Helen Kellee e que virou o filme “O Milagre de Anne Sullivan”, nas mãos do grande Arthur Penn.
Apesar de ja term se passados 48 anos, o filme não perdeu o em nada o seu impacto, talvez pelas atuações superlativas de Anne Bancroft como Anne Sullivan e Patty Duke no papel de Helen. Sendo que ambas arebataram o Oscar de Atriz e Atriz Coadjuvante respectivamente, naquele ano.

Presa em um assustador e solitário mundo de silêncio e escuridão desde a infância, a garota de sete anos Helen Keller nunca chegou a ver o céu, escutar a voz de sua mãe, ou mesmo expressar seus mais profundos sentimentos. É então que chega Annie Sullivan, uma professora de 20 anos de idade vinda de Boston. Tendo apenas recentemente encontrado um novo caminho para sua vida, Annie consegue entrar em contato com Helen pelo poder do toque - a única ferramenta que elas têm em comum - e guia a sua corajosa pupila numa milagrosa jornada de medo e isolação para a felicidade e a luz.

Penn podia ter feito um dramalhão, onde toda a carga fica em cima da doença do personagem, mas diferente da grande maioria dos diretores atuais, fugiu do comum e nos deu um filme onde temos um exemplo de perseverança, coragem, da força de vontade e na crença inabalável nas próprias convicções, uma vez que Annie, uma ex-cega, já havia sofrido muito nas instituições por onde passou.

Uma das cenas mais marcantes do filme se passa todo dentro de uma sala de jantar, onde as duas personagens travam uma luta de para impor as suas vontades, que se torna até física, sem cair no ridículo ou no grotesco.

Este foi o segundo filme de Penn e hoje é um clássico, havia assistido o mesmo a muitos anos atrás na TV , agora adquiri o DVD e vejo que o mesmo não envelheceu e faz emocionar.

Não deixe de ver!

- “possivelmente será a mais comovente desempenho em dupla já gravada em filme" (Time)
- "Enobrecedor e estimulante" (Variety)
- "um dos melhores trabalhos de arte na história do cinema" (Boxoffice). 

Nenhum comentário:

Postar um comentário