Vencedor do Prêmio de Melhor Direção no Festival de Cannes, "Feios, Sujos e Malvados" é uma das obras-primas do cineasta Ettore Scola (Um Dia Muito Especial). O filme relata o dia-a-dia de Giacinto (Nino Manfredi) que mora com a esposa, os dez filhos e vários parentes, num barraco, em uma favela de Roma. Todos querem roubar o dinheiro que ele ganhou do seguro por ter perdido um olho quando trabalhava. A situação fica ainda pior quando ele decide levar uma amante para dentro de casa. Scola expõe a vida diária destas pessoas , isentando-as de qualquer julgamento, apenas retratando os personagens da maneira mais humana possível, expondo-as a situações que as vezes beiram ao absurdo, ao grotesco deixando o espectador decidir se ri ou se enoja com as ações e imagens mostradas na tela. O filme tem cenas memoráveis, como as crianças enjauladas, a velha que aprende inglês assistindo televisão, entre outras. Este filme, na sua retratação da tragicômica da miséria, nos cativa, nos faz rir, nos choca de uma maneira inexplicável. Este Blog é dedicado ao meu pai,Herbert Holetz. um apaixonado pelo cinema e que deixou-me como herança esta saborosa paixão. "Não me lembro de nada que tenha me dado tanto e tão constante prazer desde a infância quanto o cinema(...)A segunda melhor coisa que você pode fazer no escuro é ver um filme. A primeira é ver um grande filme.Obrigado cinema!" (Luís Fernando Veríssimo)
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Feios, Sujos e Malvados (1976)
Scola nos deu uma comédia com uma acidez corrosiva, uma visão insólita de uma família favelada. O filme aponta para o genocídio cultural que ocorre neste ambiente de pobreza, luxúria e marginalização. Apesar de viverem em um ambiente sub-humano, este grupo de pessoas tem apenas a visão de adquirir o supérfluo, mesmo que para isto tenham que roubar, matar ou se prostituir.
Vencedor do Prêmio de Melhor Direção no Festival de Cannes, "Feios, Sujos e Malvados" é uma das obras-primas do cineasta Ettore Scola (Um Dia Muito Especial). O filme relata o dia-a-dia de Giacinto (Nino Manfredi) que mora com a esposa, os dez filhos e vários parentes, num barraco, em uma favela de Roma. Todos querem roubar o dinheiro que ele ganhou do seguro por ter perdido um olho quando trabalhava. A situação fica ainda pior quando ele decide levar uma amante para dentro de casa. Scola expõe a vida diária destas pessoas , isentando-as de qualquer julgamento, apenas retratando os personagens da maneira mais humana possível, expondo-as a situações que as vezes beiram ao absurdo, ao grotesco deixando o espectador decidir se ri ou se enoja com as ações e imagens mostradas na tela. O filme tem cenas memoráveis, como as crianças enjauladas, a velha que aprende inglês assistindo televisão, entre outras. Este filme, na sua retratação da tragicômica da miséria, nos cativa, nos faz rir, nos choca de uma maneira inexplicável.
Vencedor do Prêmio de Melhor Direção no Festival de Cannes, "Feios, Sujos e Malvados" é uma das obras-primas do cineasta Ettore Scola (Um Dia Muito Especial). O filme relata o dia-a-dia de Giacinto (Nino Manfredi) que mora com a esposa, os dez filhos e vários parentes, num barraco, em uma favela de Roma. Todos querem roubar o dinheiro que ele ganhou do seguro por ter perdido um olho quando trabalhava. A situação fica ainda pior quando ele decide levar uma amante para dentro de casa. Scola expõe a vida diária destas pessoas , isentando-as de qualquer julgamento, apenas retratando os personagens da maneira mais humana possível, expondo-as a situações que as vezes beiram ao absurdo, ao grotesco deixando o espectador decidir se ri ou se enoja com as ações e imagens mostradas na tela. O filme tem cenas memoráveis, como as crianças enjauladas, a velha que aprende inglês assistindo televisão, entre outras. Este filme, na sua retratação da tragicômica da miséria, nos cativa, nos faz rir, nos choca de uma maneira inexplicável.
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