sábado, 3 de setembro de 2011

Thor (2011)




"Thor" não é o melhor nem o pior filme de super-herói já realizado, mas impressiona, principalmente pelo trabalho de construção de Asgard, a morada dos asgardianos, ela toma conta da tela e enche os olhos. Seja pelos figurinos, o design da cidade, a iluminação e as cores, é tudo impressionante - especialmente para quem, como eu, cresceu lendo as aventuras do Deus do Trovão nas histórias em quadrinhos. Asgard nunca foi tão bem retratada no papel ou fora dele. Este foi o primeiro acerto do diretor Kenneth Branagh.

O segundo foi a seleção de Hopkins como o poderoso Odin.O ator dá peso e nobreza necessária ao personagem. Hemsworth, por sua vez, não compromete, a não ser o coração das adolescentes. Mas quem marca presença é Tom Hiddleston, o Loki, quem tem qualidade para manter-se a altura da perfomance de Hopkins;

A grande duvida que reinava no universo dos fãs de HQ era saber se os produtores conseguiriam transpor para as telas de cinema, sem cair no ridículo, a fascinante história do deus nórdico de cabelos loiros esvoaçantes e seu poderoso martelo, que tanto sucesso faz desde 1962, ano em que ele surgiu, nos quadrinhos, pelas mãos de seus criadores Stan Lee (que para variar da a sua aparição no filme), Larry Lieber e Jack Kirby.

Em" Thor", somos apresentados aos asgardianos, seres imortais de outra dimensão, que, ao revelarem-se aos vikings, foram confundidos com deuses, iniciando a mitologia nórdica. Thor (Chris Hemsworth) é um príncipe desse povo, um jovem impetuoso e tolo, cujas ações desencadeiam uma nova guerra contra os Gigantes do Gelo, liderados pelo Rei Laufey (Colm Feore). Após ser banido para a Terra por seu pai, Odin (Anthony Hopkins), ele precisa aprender lições de humildade se quiser tornar-se digno de brandir novamente sua arma, o martelo Mjolnir, e com ele seu poder imortal.

Branagh também aproveita a natureza épica do roteiro para criar batalhas emocionantes, à altura das maiores aventuras do personagem nas páginas dos quadrinhos. O embate de Thor com o Destruidor, por exemplo, é um dos mais empolgantes já mostrados em filmes do gênero. As cenas em Asgard caem como uma luva na preferência dos fãs de grandes batalhas, momentos épicos, ação e aventura mítica. Enquanto a Terra serve de cenário para pitadas de romance e bom humor, fechando assim uma estratégia que claramente visa agradar a todos os públicos.



Não é o filme inesquecível de HQ do ano, mas também não faz feio.




Dica: Veja os letreiros até o final.

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