Robin Hood (2010)

Uma década depois de “Gladiador” a dupla Ridley Scott e Russel Crowe, em sua quinta parceria, voltam a Inglaterra das cruzadas para recontar a história de um dos ladrões mais famosos da historia, Robin Hood. Em um clima mais pesado e realista que do clássico eternizado por Errol Flynn, deixa de lado as aventuras já conhecidas para mostrar o que levou o arqueiro Robin Longstride a se tornar a lenda de Robin Hood.


O resultado é uma aventura bacana que lembra, em tom e em visual, “Gladiador” – mas não consegue o mesmo impacto, e Robin não consegue envolver e cativar o espectador como fez Maximus.

“Robin Hood” conta a historia de Robin Longstride, um veterano da Terceira Cruzada endurecido pelo tempo em batalha, que acompanha o Rei Ricardo Coração de Leão em sua volta a Inglaterra, que se encontra aos farrapos, à beira da falência e prestes a entrar numa guerra civil. Governada por um bando de Aristocratas inúteis (bem podia ser o Brasil) e com seu povo a beira da inanição e anarquia. Ao ver toda esta desgraça e tomar ciência do seu passado Longstride toma sua decisão e então teremos inicio a conhecida lenda.

O resultado é um épico típico de Scott: os efeitos especiais digitais são meros adereços de cena, mas as batalhas gigantescas são travadas por um exercito de figurantes, o que nos remete aos seus outros filmes como “Gladiador” e “Cruzada”.

Estão no elenco ainda Cate Blanchett como Lady Marion e Mark Strong ( o excelente vilão de Kick-Ass) como Godfrey. Mas apesar de todo o esforço de Scott e Crowe “ Robin Hood “ não marcara presença em nossas memórias.