Quando a poderosíssima editora de livros Margaret Tate (Sandra Bullock) se vê diante da deportação para seu país de origem, o Canadá, a executiva de raciocínio rápido declara que na verdade está noiva de seu desprevenido e injustiçado assistente Andrew Paxton (Ryan Reynolds) , quem ela atormenta há anos. Ele concorda em participar da farsa, mas com algumas condições. O casal viaja para o Alasca para a festa de 90 anos de sua avó (Betty White) e conhecer a excêntrica família dele e a "garota da cidade sempre no controle" se vê em diferentes situações cômicas. Com o casamento improvisado sendo organizado e o oficial de imigração atrás deles, Margaret e Andrew relutantemente seguem seu plano, apesar das conseqüências. Daí até o final do filme, desenvolve-se uma certa quantidade de gags humorísticas que os protagonistas serão obrigados a passar para sustentar a mentira.
A Proposta não é diferente e atesta mais uma vez a incrível capacidade do cinema americano de fazer várias vezes o mesmo filme. Posso citar referencias de vários filmes que foram usados para temperar a historia de A Proposta: O Diabo Veste Prada (Chefa é uma Bruxa); Passaporte para o Amor (em que um casal tem de aprender às pressas o que a sua alma-gêmea-de-aluguel gosta para poder passar no teste dos agentes da imigração); Entrando numa Fria (é impossível não comparar o fim de semana dos dois no Alasca).
Quem rouba o filme é a vovozinha feita por Betty White e Sandra Bullock mostra que aos seus 45 anos pode muito bem aparecer nua na tela - sem mostrar nada além de belas curvas.
A diretora Anne Fletcher (muito mais atuante como atriz e coreógrafa) e o roteirista estreante Pete Chiarelli assinam esta comédia romântica convencional que diverte, entretém e é esquecida no primeiro pedaço de pizza após a sessão.
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