“Confiar” aborda este tema polemico, onde os pais vividos por Will (Clive Owen) e Lynn (Catherine Keener) que descobrem que sua filha adolescente, Annie (Liana Liberato, ótima) mantém uma amizade virtual com Charlie, um pedófilo que no anonimato da internet escolhe as suas presas.
Cria-se então um conflito familiar, pois a adolescente confia cegamentente no homem que mente para ela na internet, mas não confia nos pais, dos quais sonega informações. É nítida a intenção dos produtores em tentar criar um filme que fosse contundente, porém não a ponto de espantar o grande público do cinema. Uma tarefa nada fácil.
A direção de David Schwimmer (o eterno Ross do seriado Friends) da elegância as cenas mais polêmicas, mas por outro lado faz algumas aborrecidas concessões comerciais, como perseguições desnecessárias e correrias sem propósito, como se fosse proibido atualmente fazer um filme comercial americano sem injetar adrenalina barata no público. O que surpreende é o final do filme que foge as formulas prontas de Hollywood e deixa um alerta a todos que o mal pode estar onde menos se espera, para tanto não deixe de assistir os créditos finais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário