terça-feira, 28 de junho de 2011

O Sol por Testemunha (1960)

O Sol por Testemunha” é a primeira adaptação de O Talentoso Ripley, o famoso livro policial de Patricia Highsmith, que em 1999 foi refilmado por Anthony Minghella e estrelando por Matt Damon, Jude Law e Gwyneth Paltrow.


Este é um clássico do suspense frances e conta a historia do jovem amoral Tom Ripley (Alain Delon) que aceita de um rico industrial a missão de trazer de volta para casa, seu filho Philippe (Maurice Ronet), que vive com a namorada Marge (Marie Laforêt), na paradisíaca Riviera Italiana. Frio e calculista, Ripley se aproxima de Philippe, tornando-se seu melhor amigo. É o início de um plano diabólico.

Com direção precisa de René Clément (Brinquedo Proibido), “O Sol por Testemunha” é um eletrizante filme noir "invertido", em que o sol sufocante toma o lugar das sombras da noite.

O filme envelheceu mal e hoje algumas situações soam meio falsas, mas algumas coisas, é claro, sobrevivem. A fotografia de Henri Decae, um dos melhores diretores de fotografia do cinema. A música de Nino Rota, um dos maiores compositores do cinema. Para minha surpresa quem faz uma ponta no filme e a bela e ofuscante jovem Romy Schneider, pena ela aparecer rapidamente numa seqüência numa rua de Roma, logo no início do filme.

Este trabalho de René Clement marcou toda uma geração pelo excelente adaptação do roteiro e os jovens atores Alain Delon e Romy Schneider que depois se tornariam verdadeiros mitos do cinema mundial.

Veja!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Alma em Suplício (1945)

Mildred Pierce é uma mãe dedicada, disposta a fazer tudo pela filha, a ambiciosa e ingrata Veda. Quando Mildred se torna a principal suspeita do assassinato do marido, conhecemos a sua história em 'flashbacks' e descobrimos até onde pode chegar o seu amor de mãe.
Talvez a historia traga para sua mente a novela “Vale Tudo” de 1988 de Gilberto Braga que se inspirou neste clássico do cinema noir dirigido pelo mestre de Michael Curtiz.

Dotado de uma caprichosa fotografia em preto e branco de Ernest Haller e de uma dramática trilha sonora de Max Steiner, “Almas em Suplício” é uma adaptação do romance de James M, Cain, que foi autor de outras obras levadas para a tela, como “O Destino Bate a sua Porta”, “Pacto de Sangue” e “Fuga do Passado”.

Michael Curtiz mesclou de maneira brilhante, elementos do melodrama e do cinema noir recriando a atmosfera da Califórnia da época, repleto de tensão e suspense. O livro de Cain foi magnificamente roteirizado por Ranald MacDougall, que vê cada personagem como um ser humano, com suas complexidades e contradições.

Seu elenco é, também, um dos pontos altos do filme. Joan Crawford, no auge de sua carreira, tem em Mildred Pierce, talvez sua melhor interpretação, o que lhe valeu o Oscar de Melhor Atriz. Ann Blyth, com apenas 17 anos, está ótima no papel da complicada Veda. Merecem ainda destaques as atuações de Eve Arden, Jack Carson, Zachary Scott e Bruce Bennett.

A obra foi refilmada como minissérie recentemente apresentada pela HBO com Kate Winslet no papel de Mildred Pierce.

Alma em Suplício” foi o filme que relançou a carreira de Joan Crawford e rendeu-lhe o Oscar de melhor atriz em 1946. Alem disso o filme ainda recebeu indicações nas seguintes categorias: Oscar de Melhor Fotografia, Oscar de Melhor Filme ,Oscar de Melhor Roteiro Adaptado ,Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante (Ann Blyth e Eve Arden).

Um classico do cinema. Veja.

sábado, 25 de junho de 2011

Carros 2 (2011)

Quando lançado em 2006, a animação “Carros” conquistou meu filho Joshua, que na época tinha 8 anos e junto como ele encantou espectadores do mundo inteiro com um enredo de fundo moral compreensível às crianças e interessante para adultos,protagonizado por diversos tipos de carros.

Joshua, um apaixonado por carros desde a tenra infância, acabou colecionando todas as miniaturas que vieram na esteira do filme, e acabamos vendo o filme diversas vezes depois de adquiri-lo em DVD.

Ontem fomos ver a continuação, que apesar de muito bacana, não chega ao nível do original, mesmo assim não decepciona com uma historia nos moldes,mais ação que uma boa historia.

O que mais impressiona é a qualidade técnica do filme, principalmente se visto em 3D. A qualidade das imagens, o tratamento das cores e a realidade maravilhosamente detalhada criada por John Lasseter e sua equipe continua irretocável e de encher os olhos. Os ambientes possuem detalhes surpreendentemente ricos em sua textura, luz e sombra. É impossível não se encantar com a complexidade e beleza dos cenários.
Mas perto do primeiro o lado emocional e a boa cadência são deixados de lado, dando lugar a uma trama de ação e espionagem ao melhor estilo James Bond com seqüências de ação com direito a tiroteio, mísseis, perseguições e explosões.

A história envolvendo um tema atual, combustível alternativo, aqui chamado de allinol e uma trama de espionagem internacional com direito a vilões dignos de James Bond, sendo que um dos carros lembra bem o Aston Martin (do filme 007 contra Goldfinger), agentes secretos e muitas reviravoltas talvez seja um pouco complicada para os pequenos acompanharem, mas o roteiro inteligente compensa ao apostar na conhecida fórmula de destacar um personagem coadjuvante e carismático no caso o caminhão guincho Mate, responsável pelos melhores momentos do filme. Relâmpago McQueen, passou a ser um coadjuvante.

Carros 2 fica longe do original, mas está longe de ser daquele tipo tradicional de seqüência sem razão de existir. Mesmo um pouco abaixo do padrão Pixar, que sempre primou por enredos bem elaborados, é uma boa dica de diversão para a garotada.

LONDON BOULEVARD (2011)

Mesmo sem apresentar nada de novo, pois tem uma historia batida, sobre crime e redenção, ou seja um sujeito que sai da cadeia, tem a intenção de se reabilitar, mas seus velhos companheiros de crime não permitem que isso aconteça, “London Boulevard”, consegue prender a atenção.

A história é baseada no livro de Ken Bruen, e o roteiro e direção ficam a cargo de Willliam Monahan, o responsável pelo roteiro adaptado de “Os Infiltrados”.

O filme relata a historia de Mitchel (Colin Farrell), um gângster londrino que, depois de sair da prisão, tenta desistir do crime e se torna o faz-tudo de Charlotte (Keira Knightley), uma reclusa jovem atriz. Como ex presidiário ele tenta reconstruir sua vida de forma legal, mas que acaba sendo vítima das opções criminosas de seu próprio passado.

Farrell, tem facilidade de criar empatia com o público, indispensável para que torçamos por ele neste tipo de papel. Sua atuação, os diálogos irônicos, a vibrante trilha sonora de Sergio Pizzorno e a ótima fotografia de Chris Menges (dos ótimos A Missão e Gritos do Silêncio, entre vários outros), fazem de London Boulevard um filme agradável, mas sem grandes surpresas.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Crime d’Amour (2010)

Nos escritórios de uma grande empresa multinacional, Isabelle (Ludivine Sagnier) trabalha para Christine (Kristin Scott Thomas), uma mulher poderosa que ela admira muito. Porém, Christine decide seduzir Isabelle num jogo perverso de sedução e dominação. Mas o jogo vai muito longe, bem para além de todos os limites…

Crime d’amour”, é um filme que não perde tempo em criar e explicar personagens, ele simplesmente poe os mesmos em uma situação que nos como espectadores iremos acompanhar. Realizado pelo falecido diretor frances Alain Corneau, este thriller de ação não surpreende, aqui tudo vai rápido, ação gera reação. O roteiro, e principalmente a montagem, não têm tempo a perder com descrição de personagens, e preferem os fatos, como num folhetim policial.

O problema é que tudo parece artificial, das cenas eroticas, as reuniões no escritorio, os acessos de choro da Isabelle, obtém-se um curioso efeito robótico, com cenas e planos que se repetem (a garota que dorme sozinha em sua cama, rígida como num caixão).

Depois que o tal crime acontece, parece que finalmente o roteiro chegou à parte que lhe interessava. Pois eis que a narrativa prefere não esconder nada do espectador, contando desde o começo quem é o assassino, quais seus planos para sair livre e cabe ao espectador, passivo e entediado, conferir se a próxima hora de projeção confirmará essa expectativa ou não.

Não perca seu tempo.

SANTUÁRIO (2010)

Santuário” mostra uma equipe de mergulhadores em uma expedição perigosa num sistema de cavernas subaquáticas ainda não explorado pelo homem. Tudo vai bem até que uma tempestade tropical os prende nas profundezas e eles têm de achar uma saída enquanto lutam pela sobrevivência em terreno inóspito.

A história é boba e não busca um aprofundamento das situações e dos personagens. Como o roteiro carece de uma trama mais elaborada, temos uma história previsível e cheia de clichês. Temos o líder e pai durão e incessível, o filho rebelde em conflito com o pai, o milionário fanfarrão, citando apenas alguns.

Mais tarde descobri que James Cameron, planejou todo o filme para ser visto em 3D com a mesma tecnologia de “Avatar”, o que faz muita diferença, não na historia que continua boboca nas na experiência, deste modo cito abaixo a critica de Roberto Guerra que viu o filme em 3D.

“...a experiência vivida na sala de cinema é única e gratificante. Com a entrada em cena de nossa protagonista - a tecnologia - temos um filme que consegue bem mais do que nos aproximar da ação. Diferente do que foi visto em Avatar, os planos mais fechados de Santuário permitem enfatizar o teor claustrofóbico da história e transformam o espectador num dos mergulhadores presos na caverna. É a experiência 3D levada ao extremo.”

A Montanha dos Sete Abutres (1951)

Na próxima quarta-feira , completam-se 60 anos da estréia de “A montanha dos sete abutres”,onde Wilder fez aqui uma crítica mordaz e impiedosa à chamada imprensa marrom. Como não poderia deixar de acontecer à crítica americana atacou a obra do diretor bem como o público que se viu caricaturado.

O filme acabou virando um clássico do cinema, e não perdeu sua acidez e denuncia da imprensa marrom, uma vez que atualmente alguns profissionais (da informação) não estão preocupados com a notícia, mas, sim, com o sensacionalismo puro e a autopromoção. Transformam notícias em mercadorias, apenas mais um produto para ser colocado no mercado e consumido. Portanto, manipulam-se fatos para tornar a matéria mais atraente para uma população que também está preocupada em apenas consumir e não em se informar, ignorando questões básicas e não questionando a veracidade (ou qualquer coisa que o valha).

Wilder voltou ao assunto em 1974, em ''A Primeira Página'', de 1974, em que o diretor novamente fala da imprensa.

O jornalista Chuck Tatum, magistralmente interpretado por Kirk Douglas, tem algumas frases que exemplificam a estratégia da imprensa : “Notícias ruins vendem bem porque notícias boas não são notícias” ou “Se não houver notícias, vou lá fora e mordo um cachorro”. E esta outra: “Você aprendeu o quê na faculdade de jornalismo? Propaganda?”

Mas ainda é empolgante acompanhar Charles Tatum, um jornalista que, após perder diversos empregos em jornais grandes, consegue se empregar no pequeno jornal de uma cidade interiorana chamada Albuquerque. Contudo, manter-se nesse jornal não é a meta de Tatum, que espera ansiosamente por um furo de reportagem que o recoloque na grande imprensa. Inescrupuloso e capaz de manipular, distorcer ou inventar fatos, Tatum está disposto a tudo para conseguir a grande matéria que o levará de volta para a sua antiga posição.

Não deixe de ver!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O Milagre de Anne Sullivan (1962)


Helen Keller ficou cega e surda, na tenra idade, devido a uma doença diagnosticada na época como "febre cerebral".Tornou-se uma célebre escritora, filósofa e conferencista, uma personagem famosa pelo extenso trabalho que desenvolveu em favor das pessoas portadoras de deficiência. Anne Sullivan foi sua professora, companheira e protetora.
A história do encontro entre as duas é contada na peça The Miracle Worker, de William Gibson, baseado no livro autobiografico de Helen Kellee e que virou o filme “O Milagre de Anne Sullivan”, nas mãos do grande Arthur Penn.
Apesar de ja term se passados 48 anos, o filme não perdeu o em nada o seu impacto, talvez pelas atuações superlativas de Anne Bancroft como Anne Sullivan e Patty Duke no papel de Helen. Sendo que ambas arebataram o Oscar de Atriz e Atriz Coadjuvante respectivamente, naquele ano.

Presa em um assustador e solitário mundo de silêncio e escuridão desde a infância, a garota de sete anos Helen Keller nunca chegou a ver o céu, escutar a voz de sua mãe, ou mesmo expressar seus mais profundos sentimentos. É então que chega Annie Sullivan, uma professora de 20 anos de idade vinda de Boston. Tendo apenas recentemente encontrado um novo caminho para sua vida, Annie consegue entrar em contato com Helen pelo poder do toque - a única ferramenta que elas têm em comum - e guia a sua corajosa pupila numa milagrosa jornada de medo e isolação para a felicidade e a luz.

Penn podia ter feito um dramalhão, onde toda a carga fica em cima da doença do personagem, mas diferente da grande maioria dos diretores atuais, fugiu do comum e nos deu um filme onde temos um exemplo de perseverança, coragem, da força de vontade e na crença inabalável nas próprias convicções, uma vez que Annie, uma ex-cega, já havia sofrido muito nas instituições por onde passou.

Uma das cenas mais marcantes do filme se passa todo dentro de uma sala de jantar, onde as duas personagens travam uma luta de para impor as suas vontades, que se torna até física, sem cair no ridículo ou no grotesco.

Este foi o segundo filme de Penn e hoje é um clássico, havia assistido o mesmo a muitos anos atrás na TV , agora adquiri o DVD e vejo que o mesmo não envelheceu e faz emocionar.

Não deixe de ver!

- “possivelmente será a mais comovente desempenho em dupla já gravada em filme" (Time)
- "Enobrecedor e estimulante" (Variety)
- "um dos melhores trabalhos de arte na história do cinema" (Boxoffice). 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Contra o Tempo (2011)

Duncan Jones cineasta britânico, filho do roqueiro David Bowie em 2009 conquistou os fãs de ficção cientifica com o filme “Lunar”, o filme relata a historia de um astronauta que experimenta uma crise pessoal enquanto ele se aproxima do final de uma missão de três anos para minerar hélio na Lua. “Lunar” era uma historia simples mas muito original, que mesmo calçada em poucos recursos tecnológicos, onde o que se destacava eram as emoções e as ideias.
Neste novo filme, ele volta com uma mistura de ação com ficção cientifica, onde soldado Colter Stevens (Jake Gyllenhaal) que acorda no corpo de um homem desconhecido e descobre que ele faz parte de um programa experimental do governo para investigar um atentado terrorista.Assim Colter é obrigado a reviver o atentado diversas vezes durante 8 minutos até descobrir o terrorista.
A idéia do filme é bacana, mas muito inverossímil – e é muito fácil descobrir o culpado bem antes do personagem principal, mas o filme reserva algumas surpresas. O filme até pode levantar algumas discussões como segunda chance, destino e ética cientifica, mas deixa a desejar. Vale apenas como diversão.

domingo, 19 de junho de 2011

Desconhecido (2011)

Este é o que podemos chamar de um filme globalizado. O autor do livro é francês. O diretor, espanhol. O ator principal nasceu na Irlanda, e toda a ação se passa na Alemanha. Mas “Desconhecido” é o típico filme de suspense com jeitão norte-americano.

A ação começa com o Dr. Martin Harris e sua esposa Elizabeth chegando a Berlim para uma importante conferência mundial de Biotecnologia. Um acidente de carro, porém, põe o Dr. Harris em coma durante quatro dias. Ao acordar, toda sua vida está do avesso: é como se ele nunca tivesse existido. E é melhor não dizer mais nada.

O filme lembra os bons filmes do mestre Hitchcock.O homem solitário e indefeso lutando contra tudo e contra todos em busca da própria identidade, tendo uma bela capital européia e uma intriga de espionagem internacional como panos de fundo. “Desconhecido”, não pode ser descrito como um filme memorável, mas não faz feio. Uma ou outra forçada de barra no roteiro, uma ou outra cena de correria e/ou pancadaria desnecessária aqui e ali não são suficientes para tirar os méritos do filme, que tem tudo para agradar tanto aos fãs de uma boa trama, como a quem prefere somente a correria.

Liam Neeson esta convincente no papel, mas os destaques ficam com a marcante presença do grande ator alemão Bruno Ganz (o Hitler de A Queda), no impagável papel de um ex-agente da antiga Alemanha Oriental. É antológica sua fala que classifica os alemães como um povo que “adora esquecer”, que já esqueceu que foi nazista e agora tenta esquecer que foi comunista. Ou sobre um antigo cigarro que, de tão ruim, “matou mais comunistas que Stalin”. Seu embate final com outro veterano de Guerra Fria – vivido por Frank Langella – é um dos pontos altos do filme.

Quem também da as caras é a bela Diane Kruger como uma imigrante ilegal, que resolve ajudar Neeson, o que esta entre as várias incongruências do texto.
Desconhecido”, não é memorável, mas vai agradar quem gosta de um bom suspense.


Veja!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A Garota da Capa Vermelha (2011)

Catherine Hardwicke, que dirigiu o primeiro filme da franquia “Crepúsculo”, conseguiu fazer mais uma bobagem que deve conquistar somente os adolescentes mais inocentes em busca de mais uma história de amor infantil. Enfim ela “crepuscalizou” a fábula de Chapeuzinho Vermelho. Fiquei com saudades de “A Companhia dos Lobos “dirigido por Neil Jordan em 1984 e que também faz uma analogia a Chapeuzinho Vermelho.

Desde a primeira cena até a última tudo lembra “Crepúsculo”, uma adolescente insossa e virgem dividida entre o amor de dois rapazes, um lobisomem, até a presença de Billy Burke, o intérprete do pai da Bella. Acrescente cenários com belo visual mais uma trilha sonora jovem, só faltou um vampiro. A grande diferença entre ambos é que os filmes baseados nos livros de Stephenie Meyer ainda eram aceitáveis, mas “A Garota da Capa Vermelha” já é de longe um dos piores do ano.

Fuja!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Biutiful (2010)

Alejandro González Iñárritu foi genial com “Babel”, onde desenvolveu uma formula de quebra-cabeça circular, onde diversas historias vão se encaixando uma nas outras de maneira fatastica.

Em “Biutiful” ele não ousou tanto, mas é um filme tocante e que aborda vários temas como política sócio econômica e global, bem como a imigração ilegal.

Na verdade quem rouba o filme é o grande Javier Bardem, no papel de Uxbal, pai de duas crianças, que descobre estar com câncer terminal. Sensitivo, ele consegue falar com os mortos e cuida sozinho das duas crianças, pois a ex-mulher é bipolar. Vivendo em um apartamento minúsculo em Barcelona,para conseguir sobreviver ele participa de diversas atividades envolvendo imigrantes ilegais como chineses fabricantes de bolsas, operários da construção civil e africanos que revendem produtos como ambulantes. A grande aflição de Uxbal é saber o que vai acontecer aos filhos quando morrer uma vez que não pode confiar na ex-mulher. Assim acompanhamos a jornada deste homem para se redimir e deixar as coisas em ordem para os que o rodeiam, após a sua partida.

Veja!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O Mafioso (2011)

O filme relata a historia de Danny Greene, um descendente de irlandeses que em 1976 transformou Cleveland em uma verdadeira praça de guerra, foram mais de 36 atentados a bomba. Greene e foi capanga do mafioso John Cleveland Nardi. Greene iniciou suas atividades quando conseguiu um posto na Associação internacional dos Estivadores, onde foi eleito presidente no início de 1960. Assim começou sua sede de poder o que acabou resultando em um embate com as famílias locais da máfia italiana.
A escolha do ator irlandes Ray Stevenson, não foi muito boa, apesar da semelhança, Stevenson não tem carisma. Outro que da as caras é Val Kilmer que se voce pintado de verde podia fazer cover do Shreck.
A unica coisa interessante do filme são a inserção de cenas de arquivo do noticiario da época.